Chamam-lhe "O Indiano das Rosas"

Amin (Giuseppe para os amigos) é uma figura carismática da indústria nocturna de Braga. Sempre munido de um fabuloso ramo de rosas, este cupido percorre quilómetros em busca de mais um par indefeso onde possa espetar a sua seta com sabor a caril.

No entanto, duas histórias confrontam-se quanto à origem desta personagem. Uma começa na India, a outra acaba em Itália. Por um lado a sua pele em tons de chamuça escuro indicia antepassados hindus, com avôs de tapete ao ombro e avós com uma pintarola na testa algures em Bombaim ou Nova Deli. Por outro lado o seu fato escuro com risca branca sugere uma ligação à máfia, qual Tony Soprano ou Don Vito Corleone o Padrinho, cabeças de cavalo dentro de pianos de cauda e sapatinhos de cimentos... (se me encontrarem no fundo do rio com um modelo de calçado em betão fica-se a saber a verdade).

Reza a lenda que Giuseppe repetiu a mesma proeza que Santo António efectuou por volta do século coiso ao protagonizar aparições em 2 locais distintos e em simultâneo. Amin não o fez em Pádua e Lisboa como Santo António, mas no Sardinha e no Zé das Bifanas... muito à frente.

Ecos deste feito chegaram ao Vaticano... e mesmo apesar do Catolicismo não ser uma prática do nosso herói, aceitou com orgulho ser canonizado em plena Praça de S.Pedro e receber o título de S.Giuseppe das Rosas, Santo Padroeiro dos Alcoolizados.

A cidade de Braga clama pelo seu Messias!!!
"Não queremos mais festejar o S.João dos martelinhos, queremos festejar o S.Giuseppe das rosas embrulhadas em plástico!!!"

Amin, caminhas em direcção ao estrelato e às luzes dos grandes palcos, mas vai pela sombra... estarás sempre nos nossos corações.